Pasta em pele sintética, também conhecida como Pasta da Praxe. Por tradição, a Pasta da Praxe é preta, em pele ou imitação de pele, lisa e simples. Serve para transportar livros, sebentas e apontamentos. Na sua génese não se encontra a função de transportar as fitas.
Em Portugal, a cor das fitas representam a faculdade, interpretação mais antiga, ou o curso do estudante, mais recentemente. Na Pasta da Praxe a tradição dita que são utilizadas 8 fitas simples, presas por colchetes ou velcro. Por serem poucas fitas nesta pasta, "a escolha de quem as assina é usualmente muito criteriosa. Há sempre a possibilidade de permutas, caso uma das fitas fique por assinar".
Diz o artigo "Notas à Pasta e Fitas de Finalista": "as Pastas de couro ou cabedal, embora menos vistosas, mas bem mais baratas, generalizam-se na primeira década do séc. XX, introduzidas nomeadamente pelos estudantes militares (e também em voga nos geógrafos, arqueólogos e outros especialistas nos seus trabalhos de campo, contrastando com o luxo ostensivo das pastas dos quintanistas e podendo ser usadas pelos demais estudantes no seu quotidiano, então sim, para transportar sebentas (as de luxo serviam apenas para a festividade de fim de curso). O seu uso generalizado no Porto desde finais do séc. XIX, alargou-se a Coimbra e a todo o país.".